O primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, e o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, visitaram juntos um monumento em memória de coreanos vítimas da bomba atômica de Hiroshima, lançada sobre a cidade em 1945.
Os dois estiveram no local, que faz parte do Parque Memorial da Paz na cidade, na manhã de domingo.
O monumento foi construído em 1970 à margem de um rio no lado oposto ao parque. Ele foi transferido para o local atual, dentro do parque, em 1999.
Acredita-se que dezenas de milhares de pessoas vindas da Península Coreana possam ter morrido em Hiroshima vítimas da bomba atômica, mas o número certo não é conhecido.
Segundo a Cruz Vermelha Coreana, cerca de 1.800 “hibakusha”, ou sobreviventes da bomba, retornaram à Coreia do Sul após a guerra e são reconhecidos como tais pelas autoridades japonesas. Muitos vivem hoje em Hapcheon, no sul do país, e em outras áreas.
A visita de domingo é a primeira na história de um presidente sul-coreano ao monumento.
Yoon encontrou-se com um grupo de sul-coreanos sobreviventes da bomba que moram no Japão na sexta-feira. Ele pediu desculpas pelo fracasso do governo em Seul em prover apoio suficiente a eles.
Também reconheceu que o monumento deveria ter sido visitado por um líder sul-coreano mais cedo.
Fontes do governo em Seul afirmam que a visita de Yoon reflete o compromisso dele de aprofundar as relações bilaterais com o Japão e uma perspectiva orientada para o futuro.