Os líderes das nações integrantes do Grupo dos Sete, G7, concluíram seus três dias de discussões em Hiroshima. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, participou de duas sessões no domingo.
O premiê japonês, Kishida Fumio, sumarizou o encontro de cúpula sob sua presidência.
Kishida observou que a economia global está enfrentando sérios desafios enquanto prossegue a invasão russa, como inflação e escassez de alimentos e de energia. Ele afirmou que o G7 vai liderar os esforços para possibilitar o crescimento sustentável, e o trabalho com outras nações para aumentar a resiliência econômica e a segurança da comunidade internacional através do fortalecimento das cadeias de suprimento e da infraestrutura.
“Nós reiteramos que não há vencedor em uma guerra nuclear e que uma guerra nuclear não pode nunca ser perpetrada. Eu percebo um significado histórico no fato dos líderes do G7 terem tornado isto claro em uma declaração nesta cidade vitimada pelo bombardeio nuclear, depois de ouvir o testemunho de uma sobrevivente da bomba atômica”, declarou Kishida.
Os líderes do G7 disseram a Zelenskyy que eles apoiam os sinceros esforços do presidente para concretizar uma paz justa e eterna.
Kishida disse, “Eu sinto que é bastante relevante que o presidente Zelenskyy da Ucrânia tenha sido convidado para o Japão, demonstrando uma inabalável solidariedade entre G7 e Ucrânia, tendo sido o G7 capaz de mostrar a importância de uma ordem internacional livre e aberta com base no Estado de Direito”.
Zelenskyy manifestou gratidão pelo apoio estendido pelo G7. Ele realizou uma visita surpresa ao Japão no sábado.
Após uma sessão de divulgação sobre paz mundial e estabilidade da qual ele participou, Zelenskyy declarou via rede social ter promovido sua proposta pela paz. Ele disse ter obtido apoio de Japão, países árabes, Europa e América Latina para sua proposta.
Líderes das nações do Grupo dos Sete emitiram no sábado um comunicado enfatizando o comprometimento do grupo com o fortalecimento da ordem internacional livre e aberta com base no Estado de Direito, a continuação do apoio para a Ucrânia, e a cooperação rumo a um mundo livre de armas nucleares.