Os líderes do Grupo dos Sete anunciaram, na sexta-feira, que irão ampliar sanções contra a Rússia, como parte dos esforços para trazer paz duradoura à Ucrânia.
Eles emitiram um comunicado sobre a Ucrânia, após o primeiro dia da reunião de cúpula em Hiroshima, no oeste do Japão. Eles consideraram a invasão da Ucrânia pela Rússia como ilegal, injustificável e guerra de agressão não provocada, que tem colocado em risco o acesso de muitas pessoas mais vulneráveis do mundo aos alimentos e à energia. Os líderes condenaram, nos termos mais fortes, a clara violação russa da Carta das Nações Unidas.
Eles pediram a Moscou que pare a atual agressão e retire, de forma imediata, completa e incondicional, suas tropas e equipamentos militares da Ucrânia, acrescentando que uma paz justa não pode ser obtida sem a retirada.
Os líderes se referiram ao comunicado da cúpula do Grupo dos Vinte realizada no ano passado, com a participação da Rússia. O texto cita que a utilização ou ameaça do uso de armas nucleares é inadmissível.
As autoridades concluíram o comunicado com uma promessa de Hiroshima, cidade que elas chamam de "símbolo da paz". O documento diz que os membros do G7 irão mobilizar todos os seus instrumentos políticos e, junto com a Ucrânia, fazer todo o possível para trazer uma paz abrangente, justa e duradoura para o país o quanto antes.