Os sobreviventes da bomba atômica que participaram de uma manifestação em Hiroshima fizeram apelos em prol da abolição de armas nucleares, antes do encontro de cúpula do G7 na cidade esta semana.
Mais de 150 pessoas, incluindo sobreviventes conhecidos como “hibakusha”, participaram do encontro.
Sakuma Kunihiko lidera um grupo de sobreviventes em Hiroshima. Ele tinha nove meses de idade em 1945 quando uma bomba atômica explodiu na cidade.
Sakuma disse aos participantes que ele sofreu doenças do rim e do fígado quando estava na escola fundamental, e passou por discriminação. Ele afirmou que não podia entender a ideia de depender de armas nucleares para segurança, independentemente de se elas são ou não usadas.
Jovens interessados em políticas nucleares também participaram da manifestação.
Uma integrante do grupo “Kakuwaka Hiroshima”, Tanaka Miho, afirmou que muitas pessoas foram expostas à radiação do teste nuclear e mineração de urânio ao longo dos últimos 78 anos, desde os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki. Ela prometeu continuar trabalhando para mudar a situação diante do 80º aniversário dos bombardeios.
Os participantes fizeram apelos pela abolição das armas nucleares segurando placas que diziam “Não às Armas Nucleares” nas línguas das nações do G7, além das línguas russa e chinesa.