O primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, quer que seu país – como anfitrião da cúpula do Grupo dos Sete deste ano – assuma um papel de liderança no estabelecimento de regras internacionais para a inteligência artificial generativa.
Nesta quinta-feira, Kishida compareceu à primeira reunião de um novo conselho governamental sobre estratégia de IA. O conselho é encarregado de discutir as políticas do país sobre a inteligência artificial generativa do ponto de vista da sua utilização eficaz e da abordagem das preocupações.
Kishida Fumio afirmou que a inteligência artificial generativa tem o potencial de trazer mudanças positivas na economia e na sociedade, mas que também há riscos. Ele disse ser importante lidar com ambos os lados da questão.
O premiê declarou que governos em todo o mundo tentam, agora, estabelecer o equilíbrio certo entre o potencial e os riscos. Ele disse que o Japão, como anfitrião do G7, deve exercer liderança visando alcançar o entendimento comum e o estabelecimento de regras.
Kishida instruiu ministérios e agências concernentes para que estudem prontamente meios de maximizar o potencial da inteligência artificial generativa e que lidem com seus riscos em amplas áreas. O primeiro-ministro expressou o desejo de que as discussões e os resultados das reuniões do conselho sejam incluídos no pacote de políticas do governo a ser compilado em junho.