NHK Responde: Expressões-chave antidesastres para salvar vidas (8)

A NHK responde a perguntas relacionadas à mitigação de desastres. Nesta série, reavaliamos as lições aprendidas com os devastadores terremotos de abril de 2016 na província de Kumamoto através de 11 expressões-chave. Desta vez, vamos focar nas falhas ativas mais perigosas – as de classificação S.

Os terremotos de Kumamoto foram causados por deslocamentos nas zonas de falhas ativas de Futagawa e Hinagu. Em 1º de janeiro de 2023, havia 31 zonas de falhas ativas de classificação S no Japão, onde sismos foram determinados como os mais iminentes.

Falhas ativas são definidas como falhas no interior do território do Japão ou em águas próximas que foram confirmadas através de estudos geológicos por se deslocarem repetidamente e terem causado terremotos. O foco de um sismo causado por uma falha ativa se encontra em um local relativamente raso. Portanto, se um tremor ocorrer no interior do território, ele causará enormes danos, como no caso dos sismos de Kumamoto e do Grande Terremoto de Hanshin-Awaji, em 1995.

A parte sul da zona de falhas ativas de Hinagu não se deslocou nos terremotos de Kumamoto e recebe a classificação S. Estudos realizados por especialistas mostram que ela pode causar um sismo registrando uma intensidade de 7 na escala japonesa que vai de 0 a 7. Pessoas na região devem estar preparadas, já que um tsunami pode ocorrer no Mar de Yatsushiro, situado nas redondezas, imediatamente após um terremoto.

Estas informações são do dia 11 de maio. Elas estão disponíveis no site do serviço em português da NHK WORLD-JAPAN na internet e na página oficial da NHK no Facebook.