O primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, e o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, reconheceram mutuamente que estão sendo tomadas novamente medidas para aprimorar as relações bilaterais.
A constatação foi feita em reunião de cúpula realizada domingo em Seul. O encontro marcou o primeiro reinício pleno de visitas recíprocas dos chefes de governo do Japão e da Coreia do Sul em 12 anos.
Kishida e Yoon saudaram o reinício do que chamam de diplomacia de frequentes visitas mútuas passados menos de 60 dias da vinda do presidente sul-coreano ao Japão, em março.
As duas autoridades reafirmaram que, levando em conta os programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte, vão intensificar a cooperação bilateral e trilateral em segurança nacional que reúne Tóquio, Seul e Washington.
A respeito de uma questão de trabalhos realizados no período da guerra, Kishida disse a Yoon que o governo japonês permanece inabalável na determinação de herdar a posição de Gabinetes de ministros anteriores a respeito de percepções históricas.
O premiê japonês também mencionou a questão em entrevista coletiva conjunta concedida após o encontro. Disse ficar de coração partido por saber que tantas pessoas passaram por expressivo sofrimento e tristeza nas severas condições da época.
O governo Yoon teria visto esta declaração como uma certa forma de concessão do Japão.
O presidente da Coreia do Sul enfatizou que o seu governo vai executar fielmente o plano para resolver a questão anunciado em março por Seul.
Pelo plano, uma fundação vinculada ao governo sul-coreano assumirá o lugar das empresas japonesas processadas no pagamento de compensação a queixosos que dizem ter sido eles próprios ou familiares forçados a trabalhar para as firmas na 2ª Guerra Mundial.
Kishida destacou que seu dever, como primeiro-ministro do Japão, é o de dar as mãos à Coreia do Sul de uma maneira orientada para o futuro, sem deixar de atribuir consideração à história e a acontecimentos relacionados.
O Japão convidou Yoon para a reunião de cúpula do Grupo dos Sete, com início programado para o dia 19 na cidade japonesa de Hiroshima.
O presidente da Coreia do Sul afirmou que, à margem da cúpula do G7, se reunirá em encontro tripartite com o premiê do Japão e o presidente dos Estados Unidos. Aparentemente Yoon pretende consolidar a união trilateral para fazer frente aos programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte.