O presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos Jr., disse que um acordo recentemente firmado com os Estados Unidos para conceder mais acesso a bases militares no seu país não se destina a ser usado para "ação ofensiva" contra a China ou qualquer outro país.
No mês de fevereiro passado, as Filipinas garantiram ao exército dos Estados Unidos acesso a mais quatro bases no país.
Na quinta-feira, Marcos fez o comentário em um discurso proferido em um instituto de pesquisa americano, em Washington.
Marcos disse que o acordo foi feito em resposta a um número crescente de desastres consequentes de mudanças climáticas.
Ele informou que as bases adicionais não se destinam a ser usadas contra a China ou qualquer outro país, no caso de uma emergência envolvendo Taiwan. O presidente acrescentou que, se as bases forem usadas para uma "ação ofensiva", isso vai além dos parâmetros da discussão.
Marcos vem tomando medidas para melhorar as relações com os Estados Unidos após as relações terem se deteriorado com seu antecessor, Rodrigo Duterte.
Em abril, o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, visitou as Filipinas em uma aparente tentativa de evitar que a balança penda para os Estados Unidos.
As últimas observações de Marcos sugerem que as Filipinas não desejam se envolver na rivalidade entre os Estados Unidos e a China.