Japão e Quênia decidem cooperação mútua sobre Indo-Pacífico livre e aberto e Sudão

Os chefes de governo do Japão e do Quênia declararam que vão trabalhar juntos na promoção de um Indo-Pacífico livre e aberto, além de agir em estreita coordenação a respeito da situação no Sudão, onde tem havido contínuos choques militares.

O primeiro-ministro do Japão, Kishida Fumio, foi recebido quarta-feira pelo presidente do Quênia, William Ruto, na capital do país, Nairóbi. Kishida explicou o plano de Tóquio de aplicar recursos públicos e privados superiores a 75 bilhões de dólares na região do Índico e do Pacífico até 2030 com o objetivo de promover um Indo-Pacífico livre e aberto.

As duas autoridades confirmaram a importância de manter a ordem internacional com base no primado do direito e prometeram trabalhar conjuntamente na promoção da iniciativa.

O premiê do Japão ressaltou o compromisso do país de cooperar na condição de “parceiro que cresce juntamente com a África”. Kishida e Ruto decidiram iniciar negociações para acelerar uma cooperação empresarial, inclusive por meio de startups e investimentos na chamada energia verde.

Kishida Fumio elogiou ainda a ativa participação do Quênia em esforços para promover a paz e a estabilidade na região, incluindo a defesa de urgência a respeito de uma trégua no Sudão, país assolado pela guerra.

Em entrevista coletiva à imprensa concedida conjuntamente, o primeiro-ministro do Japão declarou que, como anfitrião da cúpula do Grupo dos Sete, a se realizar este mês em Hiroshima, ele quer que as vozes de nações africanas sejam ouvidas nas discussões.