Autoridades do setor de defesa da Rússia garantiram aos comandantes posicionados nas linhas de frente na Ucrânia que fornecerão mais munição. Alguns reclamaram da escassez e ameaçaram se retirar.
Mercenários do Grupo Wagner estão lutando ao lado de soldados russos na batalha pela cidade de Bakhmut, no leste do país. Yevgeny Prigozhin, fundador do grupo, alertou na segunda-feira que, caso eles não recebam os suprimentos necessários, a linha de frente poderá entrar em colapso.
Na terça-feira, o ministro da Defesa Sergei Shoigu disse aos líderes militares que as forças possuem armas suficientes para "causar danos" ao inimigo. Ainda assim, ele exortou os fabricantes a se apressarem e produzirem mais.
Shoigu disse: "Precisamos rapidamente dobrar a produção de armas de alta precisão".
Na segunda-feira, autoridades dos Estados Unidos divulgaram dados atualizados do número de vítimas da invasão. Estimam que, desde o mês de dezembro passado, 20.000 russos foram mortos em ação, metade deles do Grupo Wagner. Acrescentam que o total de baixas chega a 100.000.
As autoridades russas rejeitaram a avaliação, sugerindo que os números são “destituídos de fundamento".