O governo japonês adotou diretrizes marítimas básicas para os próximos cinco anos, enfatizando o aumento da capacidade de segurança marítima em meio à crescente presença da China nos mares.
As diretrizes foram aprovadas em uma reunião do Gabinete nesta sexta-feira.
Elas observam que as águas territoriais do Japão se deparam com ameaças graves sem precedentes em vista das repetidas intrusões de navios do governo chinês.
Também citam que o governo unirá os esforços de suas distintas agências para fortalecer a capacidade de segurança marítima do país.
Para atingir a meta, as diretrizes afirmam que o governo melhorará a manutenção de barcos e aeronaves de patrulha, e também introduzirá novos itens tecnológicos, tais como drones. Dizem, também, que o governo fortalecerá a coordenação com as agências de segurança marítima de outros países.
Ainda segundo as diretrizes, as Forças de Autodefesa do Japão e a Guarda Costeira do Japão realizarão exercícios conjuntos para melhorar a coordenação. A guarda costeira, que está sob a supervisão do Ministério dos Transportes, Infraestrutura e Turismo, ficará sob o controle do ministro da Defesa em caso de alguma emergência.
Elas também observam a importância de vincular esforços de descarbonização com a promoção da sua indústria marítima. Afirmam que o governo trabalhará para preparar a estrutura legal necessária de modo a permitir a instalação de usinas de geração de energia eólica no mar dentro da zona econômica exclusiva do país.