Delegados da Ucrânia iniciaram negociações de adesão com a União Europeia na terça-feira em Luxemburgo. A movimentação ocorre mais de dois anos depois que o presidente Volodymyr Zelenskyy pediu que seu país fosse admitido na UE no início da invasão russa.
A vice-primeira-ministra Olga Stefanishyna está trabalhando para alinhar as leis e padrões ucranianos com os da União Europeia ao lado de líderes do bloco.
Atualmente, a Bélgica ocupa a presidência rotativa da UE. A ministra das Relações Exteriores belga, Hadja Lahbib, disse que as negociações de adesão serão “rigorosas e exigentes”, mas que os membros da UE estão confiantes na capacidade da Ucrânia de levá-las a uma “conclusão bem-sucedida”.
As autoridades da UE pediram à Ucrânia que reformasse seu sistema judicial, combatesse a corrupção e protegesse os direitos das minorias. Autoridades ucranianas afirmam que fizeram sua “lição de casa” ao aprovar uma legislação para atender a esses requisitos.
No entanto, a Hungria, que assumirá a presidência rotativa da União Europeia no próximo mês, mantém relações estreitas com a Rússia. Seus líderes dizem que a Ucrânia ainda está “muito longe” de atender aos “critérios” da UE. Alguns veículos da mídia dizem que é por isso que outros membros pressionaram para iniciar as negociações agora.
Zelenskyy sabe que o processo pode levar anos. Ainda assim, ele diz que os ucranianos são capazes de realizar até mesmo seus “maiores sonhos”.