Governo do Japão prevê que 15% dos idosos do país terão demência senil até 2040

O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão está soando o alerta por antever um “aumento acentuado da demência senil” no país. Autoridades estimam que, até 2040, estarão nesta condição mais de 5,8 milhões de idosos — cerca de 15% da população idosa total do Japão.

Pesquisadores da pasta baseiam a estimativa na prevalência de demência senil entre pessoas com 65 anos ou mais em quatro municípios do Japão.

Calculam que, nos próximos 15 anos, o número de idosos com demência senil aumentará em mais de 1,1 milhão.

Além disso, os pesquisadores estimam que, até 2040, mais de 6,1 milhões de pessoas sofrerão de declínio cognitivo leve. Pessoas nesta condição apresentam perda de memória, sem vivenciar um impacto significativo no seu cotidiano. Contudo, o problema leva em geral à demência senil.

Em número crescente, pessoas com demência senil estarão vivendo sozinhas. Um especialista enfatiza a necessidade de assistência comunitária.

Takano Tatsuaki, professor da Universidade Toyo, afirma que o público em geral terá de se mobilizar para a criação de sistemas de apoio a pessoas com demência senil.

Ele adverte que não haverá profissionais em quantidade suficiente para prestar cuidados a todos os necessitados.